A minha concepção de Fotojornalismo é muito pessoal, sendo difícil de explicar e de teorizar. Tem o fascinio de ser uma visão objectiva mas, parecendo contraditorio, tem o nosso empenho pessoal e a nossa "visão" o "olhar" como se vê a notícia, o discernir o que é importante do acessório.
Se o fotojornalista não interprestasse a realidade e de forma honesta (digo honesta em vez de objectividade) a fotografasse as suas fotos seriam desprovidas de "alma", cor, emotividade, olhar critico, humor, denuncia social, tudo que o Poder quis calar quando tentou instituir o papão da Objectividade de forma a amordaçar a criatividade.
Neste blogue mais do que palavras, as imagens é que valem por si, todas elas tiradas com honestidade e verdade e respeitando os acontecimentos. A Liberdade de Imprensa conquista-se pela diversidade de Meios de Comunicação, que cada qual vai dar um pedaço da realidade dos acontecimentos.
Como fotojornalista de Agência o meu trabalho tem que ser mais rigoroso e ter um poder de sintese e de análise dos acontecimentos muito grande e saber separar o "trigo do joio", tentando saber o que realmente acontece, confirmando informação e verificar as fontes.
